pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: E se, de repente, a morte chegar?

E se, de repente, a morte chegar?

Imagine se você pudesse saber o dia da sua morte?! Talvez você faria planos muito bem elaborados para aproveitar com eficácia o seu prazo de validade existencial. Ou ainda, é provável que você faria o máximo para não desperdiçar os seus dias com coisas secundárias e banais. Todavia, sabemos que não é possível desvendar o mistério que circunda por trás da duração dos anos. Ninguém pode saber em que dia partirá deste mundo, mas todos nós sabemos que um dia haveremos de partir.
Em meio a tantas convicções pessoais, apenas uma prevalece como absoluta: a certeza da morte. A morte é universal e o fim de todos os homens! Mas, você sabia que o cenário original da humanidade não era este? Em vez da morte, a vida deveria ser universal e o fim de todos os homens. Vamos entender um pouco melhor isso.
Originalmente, não havia nada de ruim no ser humano, nenhuma competitividade, egoísmo, avareza, cobiça ou coisa parecida. Deus fez o ser humano em absoluta perfeição e retidão. Aliás, as características de bondade e retidão de Deus foram transmitidas aos homens quando estes foram criados: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn 1.27).
No entanto, aquilo que originalmente era bom, se tornou abominável. A desobediência cometida pelo primeiro homem criado trouxe morte física e também espiritual. Ultrapassar os limites determinados por Deus produziu danos gravíssimos não só ao desobediente Adão, mas a todos os seres humanos que viriam depois dele, afinal, Adão havia sido criado para representar a humanidade e, infelizmente, ela foi muito mal representada por ele. Como consequência, todos os homens, a partir daquele ato, já experimentaram a morte espiritual, isto é, o rompimento absoluto do relacionamento com Deus, e diariamente muitos experimentam a morte física, incluindo nós, que um dia também experimentaremos.
Muito provavelmente Adão não parou para responder a pergunta: “E se, de repente, a morte chegar?”. A morte chegou antes que ele pensasse nisso. Muitos de nós também não pensamos nesta pergunta. Vivemos sem nos importar com a voz impetuosa dessa questão.
Você faz os seus planejamentos, investe o seu dinheiro em cursos, faculdades, carros, casas, etc. E se, de repente, a morte chegar? Não há nada de errado em adquirir tais coisas, pois o problema vai muito além disso. A gravidade está em não pensarmos na brevidade da vida. A morte pode chegar a qualquer hora e nos assaltar. Note a urgência da situação: “Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12.20).
Embora a morte física seja inevitável, Deus providenciou aos homens a porta de escape: “[...] estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” (Mt 7.14). Que porta estreita é essa que pode nos levar à vida? Jesus disse: “Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem.” (Jo 10.9). E que caminho apertado é esse do qual o texto nos fala? Jesus afirmou: “[...] Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” (Jo 14.6).
Portanto, é possível desfrutarmos de um relacionamento com Deus a partir da fé em Jesus Cristo e, assim, não experimentarmos a ira de Deus que virá sobre os desobedientes após a morte física. Precisamos amá-lo, segui-lo e obedecê-lo. Essas atitudes serão as evidências de que Ele tirou a nossa morte e nos deu a Sua vida.
Deixo, por fim, uma pergunta para você refletir: E se, de repente a morte chegar?


Fabrício A. de Marque.


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