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Fabrício A. de Marque
Meu nome é Fabrício e sou apaixonado pelo ensino bíblico. Cursando Teologia no Centro Batista de Educação, Serviço e Pesquisa (CEBESP), me graduei em Teologia pelo Centro Universitário Filadélfia (UNIFIL). Completei minha pós-graduação em Docência do Ensino Religioso pelas Faculdades Batistas do Paraná (FABAPAR) e também possuo um curso de Hebraico Bíblico Instrumental pelo Seminário Martin Bucer. Como professor, já lecionei disciplinas como: Teologia Sistemática, Seitas e Heresias, Introdução à Língua Hebraica, Ciências e Religião, Tipologia Bíblica, Filosofia, Escatologia, Homilética, Hermenêutica, Panorama do Antigo e Novo Testamento, entre outras. Durante anos, também atuei como professor de Escola Bíblica Dominical. Atualmente, sou professor universitário na Faculdade UCESP. Além da minha atuação acadêmica, tenho o privilégio de servir minha igreja local por meio da pregação do Evangelho e do ensino.
O propósito do blog
Esse blog existe para oferecer instrução a todos que desejam aprofundar-se nas Escrituras Sagradas. Minha proposta é trazer conteúdos bíblicos e teológicos de forma acessível tanto para o público leigo quanto para estudantes, líderes e pastores. A ênfase principal está na escatologia cristã, estudada a partir da tradição reformada e especialmente nas perspectivas do preterismo parcial e do pós-milenismo, sempre com o compromisso de edificar a Igreja de Cristo. Além disso, trato de outros temas da teologia e da vida cristã, mostrando como a Palavra de Deus ilumina todas as áreas da existência. Boa leitura!





Como vc entende Gênesis 1:6-8, que fala do céu como uma expansão, ou firmamento, separando águas em cima das águas de baixo? No seu comentário do Dilúvio você não citou as "comportas do céu" (Gênesis 7:11) que o autor relata se abrindo, o que apontaria para algo sólido, como também aparece em Jó 37:18, que se refere ao céu como estando "estendido", e "sólido como espelho fundido".
ResponderExcluirSe tudo isso for simbólico, porque o relato inteiro de Gênesis 1 também não é?
Olá, Rafael! Me desculpe pela demora em responder à sua pergunta. A Bíblia foi escrita em estilos literários diferentes. Por isso, é natural que algumas passagens sejam interpretadas literalmente, e outras simbólica ou poeticamente.
ExcluirO livro de Jó, por exemplo, pertence à categoria dos “poéticos”, junto com Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão. Aliás, há um verso no livro dos Salmos, em que o salmista diz algo semelhante ao texto de Jó 37.18 (que você citou): “Tu estendes o céu como uma cortina” (Salmos 104.2).
Por outro lado, Gênesis é um livro histórico, que narra acontecimentos literais. Prova disso, é que o próprio Jesus, no Novo Testamento, citou o livro de Gênesis. Por exemplo, durante uma discussão com os fariseus sobre o divórcio, Jesus citou Gênesis 2.24: “Jesus respondeu: — Vocês não leram que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: ‘Por isso o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne’?” (Mateus 19.4-5)
Portanto, o relato criacional de Gênesis é literal, e não simbólico. Interpretar simbolicamente o que deveria ser interpretado literalmente, pode acarretar em problemas doutrinários sérios, principalmente à luz do Novo Testamento.
Olá! Não fui notificado de sua resposta, que só li agora. Entendi sua posição sobre Jó e os Salmos, mas você não explicou os versículos de Gênesis... Seja como for, aproveito a oportunidade: como diferenciar se um texto é literal ou simbólico? A história de Satanás se apresentando diante de Deus, e arruinando a vida de Jó, também é simbólica? O que é literal nos Salmos? Grato!
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