pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: Conselhos Sobre O Trabalho Intelectual - Louis Riboulet

Conselhos Sobre O Trabalho Intelectual - Louis Riboulet


Se você anseia trilhar a carreira intelectual, esse livro será de grande ajuda para você. O livro foi escrito pelo pedagogo e professor de filosofia Louis Riboulet (1871-1944). A obra foi publicada recentemente pela editora Kírion, em junho de 2019. De fato, é um material “fresquinho” no mercado editorial. Com o total de 272 páginas (capa brochura com orelha), o livro está dividido em 16 capítulos.
Você que acompanha este blog sabe que o conteúdo disponibilizado é essencialmente cristão evangélico. No entanto, o livro indicado neste texto não segue a doutrina protestante no que tange à teologia. O livro é católico. Isso, porém, não significa que 100% do seu conteúdo está sendo recomendado por mim. Evidentemente, algumas partes não serão recomendadas, como, por exemplo, as porções que encorajam a devoção à Maria [1].
Esse breve texto não é uma resenha do livro. Também não chega a ser um resumo no sentido estrito da palavra. É simplesmente uma recomendação contendo algumas observações.
O livro é indicado para todo aquele que está inserido, ou que deseja ingressar, na carreira intelectual. Contudo, o jovem é o foco principal do autor, pois a juventude é o período de fincar raízes sólidas.  Assim, Riboulet lança mão de inúmeros conselhos (próprios e de inúmeros autores) para formar a mentalidade do intelectual. Ele fala sobre o fortalecimento da vontade para o cumprimento dos deveres, sobre o bom aproveitamento da juventude e do tempo dado por Deus, sobre o amor pela leitura e pelos livros, sobre a diligência perseverante e infatigável, etc.
Sem dúvida, um livro sobre o trabalho intelectual tratará de livros. Poderíamos pensar que Riboulet aconselharia a devorar todo e qualquer livro que aparecesse diante de nossos olhos. Mas ele não faz isso. Ele afirma que as leituras devem ser bem escolhidas e lidas devagar, a fim de mergulharmos em seu conteúdo. Não é ler por ler. É ler para pensar e perscrutar o conteúdo lido.
A leitura produz inúmeros benefícios na vida do leitor. Não só o capacita a pensar, falar e escrever melhor, mas também é capaz de formar a sua moralidade. Nesse sentido, os maus livros devem ser abandonados: “Respeita a tua dignidade proibindo-te toda leitura que rebaixa o espírito, mancha o coração e enfraquece a vontade” (p. 159). Como saber se um livro é bom ou ruim antes de lê-lo? O conselho de Riboulet é proveitoso: “Pede conselho a quem possui competência e não permitas a nenhuma obra nova o acesso à tua pequena biblioteca salvo após recomendações autorizadas” (p. 163). A verdade é que os livros dizem muito a respeito da pessoa que os possui: “Tal homem, tal biblioteca. Mostra-me tua biblioteca e dir-te-ei quem és” (Ibid.).
Estudar com a saúde debilitada é, de fato, um desafio muito difícil para todos. Você já tentou, por exemplo, estudar sob fortes dores de cabeça? A nossa compreensão é negativamente afetada por isso, não é mesmo? Todavia, isso não deve nos desencorajar, pois “certas obras de grande valor tiveram por autores homens doentes” (p. 187). Não quero deixar uma má impressão do autor. Com tudo isso, ele não quer dizer que o estudo deve ser priorizado em detrimento da saúde física. O “descanso conveniente é necessário a cada dia” (p. 188). É certo que “o corpo extenuado vai à desforra. O trabalho intenso muito prolongado estende os nervos, espanta o sono e destrói a saúde” (Ibid.). Assim, todo estudante sério deve discernir o momento de “despedir-se dos livros e descansar” (Ibid.). A crítica de Riboulet não é contra o descanso, mas contra o excesso de descanso que, de modo geral, está ligado à preguiça e à negligência. Prova disso é que ele encoraja o estudante a escolher algumas das opções disponíveis no universo para o descanso físico: “a conversa, a música, os esplendores da criação. [...] o céu azul, as nuvens brancas ou coloridas pelo sol, o mar espumoso ou cintilante, o lago prateado, o rio murmurante, a noite estrelada, o silêncio impressionante das florestas” (Ibid.).
Bem, os trechos citados aqui foram apenas alguns “apanhados degustativos”. A obra é vasta de conselhos proveitosos para os estudantes. Tenho comigo que todo estudante sério e comprometido com a verdade, deveria investir dinheiro e tempo na aquisição e leitura desse precioso livro. Deixo, a seguir, o link para você adquirir a obra, caso tenha interesse em fazê-lo. Obrigado pela leitura desse artigo. Até a próxima!

Adquira o livro aqui:

Fabrício A. de Marque

_____________________________

Notas:
[1] O tópico da página 260 diz: “Tem uma devoção filial a Nossa Senhora”.



Nenhum comentário:

Se o conteúdo te ajudou, deixe-nos um comentário!
Obrigado pela visita!