pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: Satanismo, Cinema, Rock e Black Metal

Satanismo, Cinema, Rock e Black Metal


O Satanismo exerce bastante influência sobre os jovens e adolescentes. Tal influência, evidentemente, ocorre por meio de músicas e filmes. Dentre os filmes de influência satânica, podemos mencionar: “A Profecia” (1976), “As Bodas de Satã” (1968) e “Apóstolo” (2018). No âmbito musical, podemos citar a banda Slayer [assassino], e o cantor King Diamond [Diamante rei]. Durante os shows, King Diamond unge a plateia com sangue humano, enche um boneco com entranhas de porco e depois o sacrifica diante do público.
Mas, afinal, o que é “Satanismo”? Para uma definição objetiva, podemos dizer que o Satanismo é um “culto organizado e voluntário a Satanás”. Em conexão ao Satanismo, encontram-se a magia negra, a missa negra, os sacrifícios de sangue, o abuso e assassinato de crianças (como aquele que ocorreu no Rio Grande do Sul, em 2018), alguns aspectos da cultura da droga e alguns grupos de “Black Metal”.
No Satanismo, Satanás é o centro do culto, declaradamente adorado. Além disso, os satanistas rejeitam deliberadamente o Cristianismo. Satanás é o deus verdadeiro. Não podemos misturar o Satanismo com a Bruxaria e pensar que são a mesma coisa. Fora a diferença histórica quanto ao surgimento, a Bruxaria é politeísta, isto é, adora vários deuses, ao passo que o Satanismo adora unicamente a Satanás.
Tragicamente, a Primeira Igreja de Satan em São Francisco, nos EUA, é a segunda maior organização do Satanismo. Ela foi fundada dia 30 de abril de 1966 por Anton Szandor LaVey. Esse homem escreveu dois livros para os novos convertidos à fé satânica: “A Bíblia Satânica” em 1969 (com mais de 250 mil exemplares vendidos) e “Os Rituais Satânicos” em 1972.
No Brasil, a Igreja do Diabo apareceu na década de 70. O astrólogo cearense Luis Howarth, o maior satanista brasileiro, conhecido como “O Papa do Diabo”, construiu um templo a 10 km de Aracajú no formato de um caixão, com 24 metros de comprimento por 9 de largura.
Biblicamente, a palavra Satanás, do hebraico שָטָן (sāān), significa “inimigo” ou “oponente”. Ele é inimigo declarado de Deus e dos homens, que foram criados à imagem e semelhança de Deus. Não podemos superestimá-lo nem subestimá-lo. Ele é astuto, a ponto de citar as Escrituras para enganar as pessoas (Mt 4.6).
Quanto ao seu caráter, Satanás é assassino (Jo 8.44a), mentiroso (Jo 8.44b), pecador inveterado (1 Jo 3.8), acusador (Ap 12.10) e adversário (1 Pe 5.8). É impossível que ele seja convertido, transformado e salvo. A sua destruição é simplesmente irreversível.
Portanto, como cristãos, precisamos aprender a lutar contra Satanás, usando as armas espirituais que foram reveladas nas Escrituras. Saiba, primeiramente, que Cristo intercede por aqueles que lhe pertencem (Hb 7.25; Jo 17.15). Além disso, Satanás é vencido pelo poder de Deus, e não pelo nosso poder (Jd 1.9). Contudo, cabe a nós exercer firme vigilância (1 Pe 5.8), resisti-lo firmemente (Tg 4.7) e vestirmos a armadura de Deus (Ef 6.10-18).



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