Lamentavelmente, agora foi a vez da Coreia do Sul legalizar o aborto. Antes disso, o aborto era permitido em casos de estupro e de risco à saúde da mãe. No dia 01 de janeiro de 2021, o país mudou a sua legislação, anulando a lei que criminalizava a prática do aborto.

Segundo eles, não é correto passar por cima de um direito que pertence à mãe. O engraçado é que ninguém se preocupa com os direitos do bebê, direito que é próprio de todo ser humano: o direito à vida.

As feministas celebram decisões como essa, porque, na verdade, elas não têm compromisso com a retidão nem com a moralidade. Para elas, tirar a vida de um bebê é simplesmente se livrar de um “empecilho” que não serve para nada. Infelizmente, muitos que estão fora do círculo feminista também favorecem tal prática.

Uma mulher que pratica o aborto pode pensar que está se livrando da responsabilidade de ser mãe. No entanto, o aborto está tornando-a mãe de um bebê morto e assassina de seu próprio filho. Existe algo mais abominável do que isso?

Quando uma prática imoral é legalizada, a moralidade do país tende a piorar, e não melhorar. Liberdade para praticar o mal não é liberdade, mas abuso da liberdade em detrimento de outros. A aprovação do aborto é um convite à destruição moral de uma civilização.

Nações que legalizam o aborto prestarão contas ao Criador da vida. Mas engana-se quem pensa que serão julgados apenas os políticos envolvidos em decisões como essa. Se um cidadão comum é conivente com o aborto em seu coração, ele também será julgado. Não é preciso declarar em voz alta: “Eu sou a favor do aborto!”. Deus conhece profundamente o que cremos e o que não cremos. Por isso, o julgamento será justo e imparcial. Lutemos pelos indefesos e oremos para que as decisões perversas sejam revogadas.

“Fale em favor daqueles que não podem se defender; garanta justiça para os que estão aflitos.” (Provérbios 31.8)

 

Fabrício A. de Marque