pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: Brasa no Coração

Brasa no Coração


No início de minha conversão vi muitas pessoas fazerem uma associação que, aliás, ainda é feita nos dias atuais. O Espírito Santo era associado a determinadas manifestações que fugiam do bom senso cristão. Tudo aquilo me transmitia muito medo. Medo de que algo tomasse conta de mim e me levasse a fazer as mesmas coisas. O que podia ser aquelas manifestações? Confuso, eu hesitava em oferecer alguma resposta, talvez temendo agir injusta ou equivocadamente com tais pessoas.
O nome que deram a tudo aquilo foi "avivamento". Cair bruscamente ao chão, imitar animais e prosperar materialmente eram as marcas do tal avivamento. Por um momento eu questionei tudo aquilo, pois nenhuma daquelas características estava no meu currículo espiritual, principalmente a prosperidade material (na época, eu estava enfrentando uma crise financeira). Será que o problema estava em mim?
Os dias se passaram e Deus nutria diariamente no meu coração um apetite saudável por Sua Palavra. Passei a ler assuntos cristãos com maior constância, procurei fazer muitas perguntas para o meu pastor e a buscar conhecimento para a renovação do meu entendimento. 
Os resultados começaram a aparecer pouco a pouco e minha concepção acerca do termo "avivamento" ganhou saúde. Eu compreendi que "avivamento" é um despertamento espiritual que somente Deus pode produzir no interior dos cristãos. Ele estava intimamente relacionado com o arrependimento dos pecados e ao retorno absoluto à Bíblia e à oração.
Aprendi que os avivamentos históricos, como na época de George Whitefield e John Knox, foram marcados e comprovados por estes sinais. Concluí, então, que o problema não estava em mim, pelo menos não dessa vez.
Evidentemente, o Brasil não está experimentando um tempo de avivamento, mas sim, um terrível misticismo religioso que conduz à hipocrisia! O número de adeptos "evangélicos" nunca foi tão grande, e os comportamentos morais nunca foram tão antibíblicos.

Que tal voltarmos a temer Deus com sinceridade contagiante? E se a Bíblia se tornar a nossa espada nas batalhas diárias? E se, de repente, começássemos a amar como Cristo e a corrigir com a verdade? Façamos isso, afinal, um coração avivado mantém as chamas do amor e do arrependimento sempre acesas.


Fabrício A. de Marque.


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