pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: Quando o “Amor” é Colocado Acima da Verdade

Quando o “Amor” é Colocado Acima da Verdade


Observe que coloquei a palavra amor entre aspas propositadamente. Isso significa que esse tipo de amor não é o verdadeiro, aquele que se alegra com a verdade (1 Coríntios 13.6). Se fosse, certamente a verdade seria priorizada. Por que estou dizendo isso? Estou dizendo essas coisas por causa de uma recente polêmica envolvendo uma igreja evangélica. Trata-se da Igreja Pentecostal Anabatista da Barra. A esposa do pastor dessa igreja, chamada Simone Poncio, postou uma série de fotos em seu perfil do Instagram, em que ela aparece seminua, no meio de dois homossexuais. Além da foto indecorosa, ela comemorava, com júbilo, o primeiro casamento homoafetivo da Igreja Pentecostal Anabatista. Para piorar, ela escreveu:

“O QUE??? Pode isso Arnaldo? - Sim, a regra é clara. - E qual é a regra? - Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo teu coração, de toda as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: amarás o teu próximo como a ti mesmo. “Mas, peraí... quem é o meu próximo?” Já fizeram essa pergunta pra Jesus e Ele respondeu lindamente (Lucas 10:25 ao 37). Então meus amores Geraldo e Hugo, eu amo vocês e nem a religião, nem as regras serão maiores do que o amor que eu sinto por vocês. Abro mão de tudo isso. Quero aprender cada vez mais com Jesus esse lindo ensinamento.”

Pode parecer brincadeira, mas foi isso mesmo que ela disse. A hipocrisia é tão grande, a ponto de citar a própria Bíblia. Isso mesmo. Ela cita a mesma Bíblia que condena a homossexualidade dos rapazes (1 Coríntios 6.9-10), e o comportamento indecoroso dela (1 Tessalonicenses 5.22). Quando as pessoas estão enraizadas na cultura mundana, e não na Palavra de Deus, esse tipo de procedimento se torna natural. O pecado é chamado de amor, tolerância, zero preconceito ou qualquer coisa do tipo.
Se você é cristão, você deve reprovar essas coisas. Não permita que a cultura modele a sua cosmovisão. Não se conforme com atitudes como essa. Confronte esses erros: “E não sejam cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, tratem de reprová-las.” (Efésios 5.11) [1]. Se decidirmos ficar calados, com a preocupação tola de “não julgar”, o mundo continuará conquistando território dentro das igrejas. Não podemos colocar açúcar em questões salgadas. Não podemos “apagar as luzes” do evangelho. O veredito bíblico é claro:

“[...] [estejam] sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que vocês têm.” (1 Pedro 3.15).


Fabrício A. de Marque

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Notas:
[1] Nova Almeida Atualizada (NAA).


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