pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: Nojo de Si Mesmo

Nojo de Si Mesmo


As pregações que estão, atualmente, no auge são aquelas que acariciam o ego e injetam adrenalina nas emoções. Com isso, guiada pela falta de conhecimento e pelo interesse próprio, a multidão chama de “pregação bíblica” as palestras motivacionais, propagadas, principalmente, pelos pregadores Coaching.
Mas não quero gastar caracteres falando acerca deles. Antes, quero tecer uma breve reflexão sobre o arrependimento para a salvação. A Bíblia diz que Deus é quem dá o arrependimento: “[...] DEUS DEU aos gentios o mesmo privilégio de se arrepender e receber a vida eterna!” (At 11.18, ênfase minha). O arrependimento é uma graça evangélica. Quem se arrepende é o homem, e não Deus. Contudo, é Deus quem concede essa dádiva, e não o homem.
Dentre os vários frutos que o arrependimento genuíno produz, quero destacar apenas um. Trata-se do nojo de si mesmo: “Então vocês se lembrarão dos seus maus caminhos e das suas ações que não foram boas, e TERÃO NOJO DE VOCÊS MESMOS por causa das suas iniquidades e das suas abominações” (Ez 36.31, ênfase minha). Para os ouvidos antropocêntricos, isso é loucura. Pensam que o centro é o homem. Querem que Deus sirva ao homem. Mas não é bem por aí. Deus é o centro. Deus deve ser servido e adorado com todo o nosso ser.
Quero deixar algumas reflexões: de que maneira olhamos para os nossos pecados? Quando pecamos, sentimos pesar santo e nojo de nós mesmos? O medo das consequências, e o receio de que as pessoas descubram o nosso pecado, são maiores do que o nosso temor de ofender a Deus? Se estamos insensíveis nesse ponto, é hora de pedir que Deus traga isso de volta. Confessemos a nossa falta ao Senhor, porque Ele é rico em misericórdia e perdão.


Fabrício A. de Marque



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