pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: Como Podemos Compartilhar o Evangelho Durante a Pandemia?

Como Podemos Compartilhar o Evangelho Durante a Pandemia?


A pandemia do COVID-19 “aprisionou” a maioria das pessoas em suas casas. A nossa vida foi totalmente modificada por conta disso. Todavia, a Palavra de Deus não está presa (2Tm 2.9). A Palavra continua operando na história, independentemente das circunstâncias limitadoras. Mas para que a Palavra de Deus continue operando e produzindo frutos, precisamos proclamá-la: “[...] como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14).

Como podemos compartilhar o Evangelho em um contexto de pandemia? Quero oferecer algumas dicas práticas. É claro que não são as únicas dicas que existem, mas são dicas que podem gerar bons resultados. Quando digo “compartilhar o Evangelho”, tenho em mente dois propósitos: (1) edificação/instrução e (2) evangelização. A edificação/ instrução tem como alvo os irmãos na fé. E a evangelização tem como objetivo os incrédulos, aqueles que não conhecem Jesus.

Para compartilhar o evangelho com os irmãos na fé neste contexto de pandemia, use as suas mídias. Por meio delas, você pode abençoá-los de diversas formas: compartilhando trechos da Bíblia, excerto de livros, escrevendo algo de sua própria autoria e também conversando informalmente sobre as coisas de Deus. Não é necessário conhecer uma pessoa intimamente para ser instrumento de bênção na vida dela.

Em minha experiência pessoal, por exemplo, tenho sido edificado através da edificação dos outros. Recentemente, escrevi um texto sobre o “galo” que cantou após a negação de Pedro. Fiquei surpreso com as centenas de acessos que o texto recebeu, bem como com as várias mensagens de agradecimento pela instrução e pelo esclarecimento. Além disso, também fiquei feliz por saber que um seguidor do Youtube comprou um livro que indiquei em um dos vídeos. Portanto, use a internet para a edificação de seus irmãos. Não subestime a eficácia desta ferramenta.

Agora, como podemos compartilhar o Evangelho com os incrédulos em meio à pandemia? A internet, sem dúvida, também é uma ferramenta muito útil. No entanto, se a quase totalidade da tua lista de amigos virtuais for composta de cristãos, poucos incrédulos verão as publicações. Sem contar que, via de regra, em um contexto de irmandade, tendemos a falar sobre outros assuntos, próprios do “universo evangélico”. Por isso, precisamos pensar em outras maneiras de compartilhar o Evangelho.

Aqui em casa fizemos o seguinte: escrevemos uma carta sobre as boas-novas da salvação, intitulada: E se você morresse hoje?” Imprimimos várias cópias, e distribuímos em várias casas de bairros diferentes da cidade. De maneira proposital, isso foi feito à noite, sem abordagem ou contato pessoal. Simplesmente colocamos a carta (totalmente anônima) na caixinha do correio e fomos embora.

A Bíblia diz que a Palavra de Deus não volta para Ele vazia. Ela cumpre o propósito para o qual foi designada (Is 55.11). Isso não significa que todos que ouvirão as boas-novas serão salvos. Deus recebe glória em todas as situações, seja na salvação ou na condenação dos homens. Por isso, o simples fato de pregarmos o Evangelho com fidelidade significa que estamos glorificando o Senhor. A pregação do Evangelho pode ser verbal-audível (conversas, vídeos, etc.) ou escrita.

Além desta carta que foi entregue nas residências, a mesma mensagem foi compartilhada em alguns grupos do WhatsApp com participantes incrédulos. Por fim, quero destacar algo muito importante. Se você seguir essa dica, tome cuidado com o conteúdo do que for escrever. Dizer “Jesus ama você” sem qualquer menção ao pecado humano e à obra redentora de Cristo, não é compartilhar o Evangelho. Há elementos indispensáveis para que uma mensagem seja evangelística.

Considere os seguintes elementos: (1) a universalidade do pecado (Rm 3.23); (2) a morte eterna que merecemos (Rm 6.23); (3) o sacrifício substitutivo de Cristo (Rm 5.8); (4) um apelo para que a pessoa se arrependa e creia (Mt 11.28-30) e (5) a promessa de perdão e vida eterna (At 3.19; Jo 6.37). Somos trabalhadores da seara do Senhor. Vigiemos para que essa pandemia não nos afunde na inércia e na improdutividade: “[...] pregue a palavra, insista, quer seja oportuno, quer não, corrija, repreenda, exorte com toda a paciência e doutrina” (2Tm 4.2).



Fabrício A. de Marque



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