pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: Homilética: Do Púlpito ao Ouvinte – Jilton Moraes

Homilética: Do Púlpito ao Ouvinte – Jilton Moraes

 


Este livro é o volume 2 da trilogia “Coleção Homilética”, do pastor Jilton Moraes. É o volume mais grosso da série, totalizando 416 páginas. A obra está dividida em três partes e 16 capítulos. Foi publicada em 2008 pela Editora Vida Acadêmica. 

Entre o sermão e o ouvinte existe um abismo que precisa ser superado. Superar tal abismo não é uma tarefa fácil. O pregador precisa trabalhar muito para atingir esse objetivo. Mas antes de impactar o público com a Palavra do Senhor, o pregador precisa viver diante do Senhor da Palavra. A melhor ilustração de um sermão é a vida que o pregador vive. Os fatores indispensáveis na vida do pregador são apresentados na primeira parte do livro: “Encurtando a distância”. 

Depois de o pregador preparar a própria vida, chegou o momento de preparar a melhor mensagem. Para isso, há opções à disposição do arauto do Evangelho. Na segunda parte, “À busca da forma mais adequada”, o autor nos fornece alguns tipos de sermões: expositivo, biográfico, narrativo, monólogo e segmentado. Há um esboço exemplificando cada tipo para que se compreenda bem a forma de cada um. 

Na terceira parte, “Pregação: um relacionamento”, o autor fala sobre o aperfeiçoamento do sermão. Aqui, são abordadas ocasiões especiais para sermões específicos: Dia de Ação de Graças, Ano-novo, Dia das Mães, Dia dos Pais, Culto Fúnebre, etc. 

Além disso, nesta última parte, o autor também aborda o tempo de duração do sermão. Quanto tempo deve durar uma pregação? A defesa é em favor da brevidade, especialmente em uma época como a nossa. 

Isso exige muito mais dedicação do pregador: “Mais tempo no gabinete, menos tempo no púlpito” (p. 339). Falar pouco não determina a qualidade do sermão: “O caminho para brevidade com profundidade é a objetividade” (p. 347). Pregadores não podem ser prolixos. 

Por fim, o autor aborda a ética no púlpito (excelente conteúdo para pregadores “sem noção”), e o apelo e feedback na pregação. O apelo deve estar presente em todo o sermão, e não apenas no final. Todavia, vale ressaltar que “a pessoa não é salva pela disposição de ir à frente, ficar em pé ou levantar a mão. Somos salvos pela fé em Jesus” (p. 386). Indico a leitura para todos, especialmente para aqueles que estão envolvidos com a pregação formal da Palavra de Deus. 

 

Fabrício A. de Marque




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