pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: Dom espiritual não é sinônimo de maturidade cstã

Dom espiritual não é sinônimo de maturidade cstã



É muito comum pessoas confundirem dom espiritual com maturidade espiritual. Por exemplo, eu vejo uma pessoa desempenhando determinada função com uma habilidade impressionante, e logo concluo que se trata de uma pessoa muito madura espiritualmente. Ledo engano! 

A igreja de Corinto é a grande prova de que os dons espirituais não são o critério de análise de maturidade espiritual. Naquela igreja, todos os dons espirituais estavam presentes (1Co 1.7). Em contrapartida, os seus membros eram lamentavelmente imaturos em matéria de moralidade e teologia (1Co 5.1; 15.12). 


Por isso, não devemos ser precipitados em declarar que determinada pessoa possui maturidade só porque o Senhor lhe concedeu habilidade para desempenhar certas funções na Igreja. É um grande perigo quando cargos são confiados a pessoas habilidosas no que fazem, mas imaturas em muitas coisas essenciais ao ministério. 


É óbvio que todos nós estamos amadurecendo, e ainda carregamos atitudes e pensamentos infantis. Todavia, certo grau de maturidade é indispensável para o exercício do ministério. 


Se uma pessoa imatura ganha destaque sem ter estrutura suficiente para lidar com certas coisas, certamente ela cairá no engano de seu próprio coração e na cilada do Diabo. O inimigo de nossas almas adora encontrar pessoas facilmente suscetíveis ao orgulho. A soberba precede a ruína, diz o texto sagrado (Pv 16.18). 


Portanto, sejamos cautelosos nessa questão. O dom espiritual é dado pelo Senhor da maneira que convém a Ele (1Co 12.11). Por outro lado, a maturidade cristã, embora também seja proporcionada por Deus, é um alvo a ser perseguido por todos. A maturidade acontece gradualmente à medida que andamos com Jesus e nos submetemos à Sua Palavra. 


Fabrício A. de Marque





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