pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: O Entretenimento na Antiguidade

O Entretenimento na Antiguidade

 


A nossa época é marcada pelo excesso de entretenimento. Existe abundância de opções: séries, filmes, vídeos no Youtube, jogos, parques, etc. Embora um pouco de entretenimento tenha o seu valor, o excesso jamais será benéfico.

Será que na Antiguidade existia o que chamamos de “tempo de lazer”? As crianças do passado tinham formas de se divertir? Mesmo vivendo muito antes da invenção do computador e do vídeo game, as crianças da Antiguidade também brincavam e se divertiam.

Dentre as opções de entretenimento do passado, as crianças brincavam de amarelinha, atiravam pedras no poço, brincavam com bolas de gude, faziam competições de corridas, atiravam arco e flecha no alvo e à distância (veja 1Sm 20.20-21), jogavam jogos de tabuleiro e dados. As meninas brincavam com bonecas e faziam até “casinhas” de barro para brincar.

Certos jogos eram proibidos dentro da comunidade judaica. Exemplo disso são os jogos que envolviam dados, pois os dados eram considerados sagrados e serviam para fins especiais, como: discernir a vontade de Deus (Êx 28.30) e descobrir o indivíduo culpado de determinado pecado (Js 7.16-21).

Vale lembrar que Matias foi escolhido para substituir Judas Iscariotes através do ato de lançar dados (At 1.26). Os dados eram sagrados, porque Deus estava envolvido no resultado final. Isso excluía qualquer ideia de “acaso”: Para fazer um sorteio são lançados os dados, mas toda decisão procede do Senhor” (Provérbios 16.33).

Por que consumimos entretenimento? As razões podem variar, indo desde a necessidade de relaxamento até a preguiça debilitante. No entanto, na Antiguidade não era assim. O objetivo central do lazer era moldar o corpo e a mente, visando o desenvolvimento pessoal da criança.

Que Deus nos ajude a utilizarmos com sabedoria o entretenimento disponível. O excesso nos levará à improdutividade. E, certamente, fomos chamados para glorificar a Deus através de uma vida produtiva: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (João 5.17).

 

Fabrício A. de Marque


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