pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: Esposa de pastor ou “pastora”?

Esposa de pastor ou “pastora”?

Você deve ter percebido que virou moda, nos círculos evangélicos, chamar a esposa do pastor de “pastora”. De maneira equivocada, muitas mulheres passaram pelo seminário e foram ordenadas ao sagrado ministério. Outras, de maneira mais equivocada ainda, receberam esse título pelo simples fato de serem casadas com um pastor.

Ora, aplicando essa lógica a outras áreas, deveríamos, então, chamar a esposa do médico de “médica”, a esposa do professor de “professora”, a esposa do advogado de “advogada” e assim por diante. No entanto, sabemos que as coisas não funcionam assim em nossa sociedade. Não é bagunçado desse jeito. Por que, então, essa bagunça é permitida em muitas igrejas?

Não vou entrar no mérito se uma mulher pode ser pastora ou não. Isso pode ser tratado, de forma mais detalhada, em outro texto. O meu ponto, nessa breve reflexão, é dizer que precisamos respeitar a Bíblia. A Palavra de Deus não concede espaço para invenções desse tipo. Cada pessoa deve permanecer no lugar em que foi colocada por Deus.

E, certamente, a esposa do pastor foi colocada na mesma posição que as demais esposas, isto é, na posição de auxiliadora idônea de seu marido. Assim, quando uma mulher afirmar que é pastora “na igreja tal”, pergunte a ela: “Por que você é pastora? Por qual motivo você está nessa posição?” Em seguida, avalie os argumentos dela à luz da Palavra de Deus.

Precisamos de decência e ordem no culto (1Coríntios 14.40). Essa ordem se estende aos papéis ministeriais de cada pessoa. Não podemos chamar uma pessoa de algo que ela não é. Isso é uma falsidade. Portanto, a esposa do pastor é somente a esposa do pastor.

 


Fabrício A. de Marque




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