pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: O nosso único e perfeito Mediador

O nosso único e perfeito Mediador

 

Após o pacto feito na eternidade, o Pai escolheu Jesus Cristo para ser o mediador entre Deus e a humanidade (1Pe 1.20). Jesus foi escolhido para ser profeta (At 3.22), sacerdote (Hb 5.5-6) e rei (Sl 2.6), o que é chamado de ofício tríplice. Além disso, Jesus também é o Cabeça e Salvador da igreja, o herdeiro de todas as coisas e o Juiz do mundo (At 17.31).

Antes de criar o universo, Deus, o Pai, presenteou Jesus com um povo particular. Esse povo seria redimido, chamado, justificado, santificado e glorificado (Jo 17.6; Rm 8.30). Assim, quando o tempo determinado chegou, Jesus encarnou (Jo 1.14), assumindo voluntariamente todas as fraquezas do homem. Ele tinha tudo em comum com o ser humano, exceto o pecado (Hb 4.15).

O nascimento de Jesus foi sobrenatural. Ele não nasceu através de relação sexual como todos nascem. O Espírito Santo desceu sobre Maria e ela engravidou, ainda virgem, sem qualquer relação sexual. Todo bebê que nasce pela relação sexual, nasce pecador. Por isso, o Cristo sem pecado não nasceu a partir da intimidade sexual de um casal, mas por meio de um milagre dos céus. Tudo isso tinha sido profetizado no AT e aconteceu perfeitamente conforme a profecia dos antigos profetas (Mt 1.22-23; Lc 1.30-31, 35).

Após o nascimento, Jesus foi santificado e ungido com o Espírito Santo. Deus estava com Ele em todas as coisas (At 10.38). Em Jesus se encontram todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Cl 2.3). Jesus é plenamente Deus, ou seja, Ele tem a mesma essência divina que o Pai e o Espírito: “Pois foi do agrado do Pai que toda a plenitude habitasse no Filho” (Colossenses 1.19 | NVT).

Além disso, Jesus é santo, inculpável e sem mancha de pecado. Ele é cheio de graça e de verdade (Jo 1.14). Todas essas qualidades o qualificam para ser o único Mediador dos homens. A Bíblia diz que Deus, o Pai, colocou nas mãos de Jesus toda autoridade para julgar (Jo 5.22-23). É por isso que Ele possui toda a autoridade nos céus e na terra (Mt 28.18).

É importante pontuar que Jesus assumiu o ofício de Mediador de boa vontade e cumpriu esse ofício perfeitamente. Isso significa que Ele sujeitou-se à Lei do AT e suportou o castigo que nós deveríamos receber (Gl 3.13). Embora não tenha pecado, Cristo foi feito pecado e maldição por nossa causa. Ele suportou as tristezas mais terríveis na alma e passou pelos sofrimentos mais dolorosos no corpo (Mt 26.37-38; Lc 22.44).

Depois de tão terrível sofrimento, Jesus ainda foi crucificado e morreu. No entanto, o seu corpo não apodreceu no túmulo. Isso porque, no terceiro dia, Ele ressuscitou corporalmente dos mortos. Embora tenha ressuscitado em carne e osso (Jo 20.25, 27), o seu corpo ressuscitou transformado. Depois de ressuscitar, Jesus ascendeu aos céus e assentou-se à direita de Deus (Mc 16.19). É exatamente ali, à direita de Deus, que Jesus intercede pelos eleitos de Deus (Rm 8.34) até o dia em que Ele voltará à terra para julgar o mundo (At 10.42).

Toda a obra redentora de Cristo, desde a encarnação até a sessão (o sentar-se à direita da majestade), foi considerada por Deus uma obediência perfeita. Dessa forma, Jesus satisfez a justiça de Deus em relação ao pecado. Por isso, aquele que crê de coração na Pessoa e na obra de Jesus, é reconciliado com o Pai para sempre (Rm 3.25-26).

À luz de tudo isso, cabe fazer algumas considerações. Primeira, por também ser homem, Jesus compreende os sofrimentos que enfrentamos. Ele não só compreende, mas também nos dá força para enfrentá-los da forma correta. Segunda, Jesus não é uma figura que meramente morreu no passado, assim como outros líderes influentes, tal como Gandhi, por exemplo. Somente Jesus ressuscitou dos mortos e está vivo hoje. E terceira, não se esqueça de que você tem um intercessor perfeito orando continuamente por sua vida. Saber que o próprio Salvador está orando por nós é consolador e encorajador!


 

Fabrício A. de Marque



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