pub-9363386660177184 Pensando as Escrituras: Tenha poucos amigos

Tenha poucos amigos

 

Não há dúvidas de que os relacionamentos são essenciais para a vida humana. Viver sozinho pode gerar muitos problemas emocionais e psicológicos. A Bíblia, por exemplo, afirma que a solidão e a verdadeira sabedoria não podem existir juntas (Pv 18.1).

Apesar disso, ter muitos amigos não é uma possibilidade. Não estou me referindo a colegas e conhecidos, mas a amigos verdadeiros que se enquadram no padrão de Provérbios: “Como se afia o ferro com outro ferro, assim o homem afia seu amigo” (Pv 27.17).

Alguns podem objetar, dizendo: “Mas, Fabrício, não está escrito que os projetos se estabelecem na multidão de conselheiros?” É claro que sim (Pv 15.22). Todavia, quem disse que apenas os amigos podem oferecer conselhos sábios? Ora, até mesmo um vizinho, um parente distante ou um conhecido na rua podem dar conselhos sábios e enriquecedores. Esse não é o ponto.

É importante ter poucos amigos, não porque somos egoístas ou indiferentes aos relacionamentos. Ao invés disso, precisamos de poucos amigos, porque, de fato, os amigos que existem são poucos. Há pessoas com quem você pode contar em ocasiões e circunstâncias específicas. Há, por outro lado, poucas pessoas com quem você pode contar em qualquer circunstância. Esses são os amigos verdadeiros que devemos valorizar.

Os relacionamentos podem nos levar pra cima ou pra baixo. Eles podem potencializar as nossas habilidades ou simplesmente inibi-las de uma vez por todas. Em certo sentido, o seu crescimento será afetado pelas pessoas com quem você convive e confia.

Portanto, seja seletivo. Se possível, conheça várias pessoas e tenha amizade com praticamente todas elas. Isso é muito bom! Contudo, conceda acesso profundo a poucas pessoas. Tenha poucos amigos, desde que eles sejam fiéis e verdadeiros até o fim.

 

Fabrício A. de Marque



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